1º Governar é gerir e a gestão eficiente significa estabelecer objetivos, realizá-los e numa democracia ser avaliado pelos eleitores e assim ser reeleito ou não. Ora a gestão implica analisar o passado recente e conjugar o futuro desejado que pode depender de nós com o futuro que não depende de nós e, conhecendo bem a nossa realidade, tomar as decisões que otimizem a nossa vida atual e a nossa sobrevivência. Algumas dessas decisões referem-se a períodos mais alongados que um ano e, portanto, é indispensável a existência de um plano de atuação concreto, i.e. sem enunciados de intenções, como acontece neste OGE, mas só com projetos bem especificados e orçamentados. 2º As folhas relativas ao Mar são o exemplo do que atrás se criticou mas com a gravidade acrescentada de neste orçamento só se indicarem intenções e não haver qualquer concretização devidamente orçamentada. Além do erro sistemático em os interessados no Mar não entenderem que, para se tirar proveito dele, tem que se começar por ter uma Marinha (Armada e Marinhas de Comércio, Pescas e Recreio) eficiente. Sem ela o Mar pouco mais é que paisagem, sem esquecer as salinas e o surf… E já agora sugerir acrescentar ao compromisso dos Governantes quando tomam posse a palavra eficiência. Lisboa, 22 de outubro de 2018 José Carlos Gonçalves Viana